Não sei que caminho deva seguir e mesmo agora que olho para o céu carregado de nuvens animadas pela indolência do vento, continuo siderado na imagem recriada pelo devaneio da mente. A quantidade de dados adquiridos não se materializa em factos concretos e por mais puzzles que construa não consigo alterar as exigências elevadas de um coração resoluto.
Na perfeição encontro a minha némesis, que de ser tão desejada torna-se trivial. Banalidades à parte, haverá sempre enigmas marginalizados pela inteligência, onde as interrogações começam da mesma forma que terminam, ou seja, num ponto final.
A imagem recriada aperfeiçoa-se à medida que o olhar absorto se perde nos segundos que o tempo não conta, e assim ficamos, expostos e vulneráveis à valorização de uma perfeição irrevogável.
Filipe Almeida
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