segunda-feira, 19 de julho de 2010

O perto que é longe

Não te reges pela mesma sensibilidade que as tuas congéneres companhias e é fácil perceber o seu constrangimento, perante o prazer da tua expressividade. Os ciúmes invadem a alma das pessoas que te rodeiam. Também tu danças…o mesmo som, a mesma coreografia, a mesma intensidade de movimentos, mas com uma sensualidade distinta, que te transporta numa magia ilusória, que ainda não sabes manusear. Nesse jogo das diferenças, até vendado seria o mais perspicaz. Paixão secreta. A minha timidez é apenas instinto de uma realidade desfavorável, onde a indeterminação beija a certeza deste pensamento audaz.

És tão genial, que eu próprio não te consigo entender. É como olhar para a perfeição com uma dioptria elevada, onde a beleza só é perceptível aos olhos de quem sabe ver com o coração. És um veneno volátil, uma perdição fantasiada, um verbo sem significado. A tua magia nunca conseguirá vencer o tempo e a minha timidez jamais mergulhará na ilusão dessa realidade. Eu tenho a pergunta errada e tu a resposta certa!

Ficaremos sempre assim, o meu sorriso tímido e a tua sensualidade mágica.


Filipe Almeida

3 comentários:

  1. A culpa é do sol!! Demasiada exposição solar na cabeça! :)

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  2. faz-te bem o sol então, é a única conclusão que posso tirar :)

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