quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Arrepio

Está presente num qualquer momento da vida e tem a capacidade de tornar visível o que irremediavelmente queremos esconder, Os sentimentos.

Na veemência do sopro, na pedra de gelo que percorre a tenacidade da pele, numa gota de água perdida entre o suor e a chuva, num toque desejado, no atrito entre o giz e a ardósia, na delicadeza do beijo, no calor compadecido, na amenidade do vazio, no prazer que vagueia entra a paixão e o amor, na beleza dos olhares ilícitos, o “ai”, o “hum”, o Desejo, o sossego da noite, a folha de papel, o deleito da surpresa, a melodia da voz, a intensidade da música, as palavras harmoniosas, as lágrima sentidas, o paladar categórico da perfeição, a susceptibilidade do pescoço

Filipe Almeida

P.S - Deixo o texto com reticências, para o caso de quererem acrescentar (terei todo o gosto em colocar no meu texto), outras situações que provoquem o arrepio.

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