Crescemos ao som de uma amálgama de palavras que nem sempre são bem entendidas, apesar de o discurso aparentar ser o mais íntegro. O motivo de tanta displicência muitas vezes está associado ao facto de não sabermos o seu significado, outras porque simplesmente não as queremos entender.
Devíamos encarar as palavras com toda a reverência e não usá-las somente como forma de exprimir um pensamento que (às vezes) sofre de uma impulsividade precoce, ou como forma de interligar uma discurso que nunca é revisto. A crítica não se refere às palavras mal pronunciadas, mas sim, às que são mal utilizadas por não traduzirem o mesmo significado, em duas pessoas distintas.
Lembro-me do poder das palavras em diferentes cenários da nossa vida: Quando tens dúvidas. Quando precisas de ânimo. Quando queres conhecer. Quando queres proteger. Quando queres recordar. Quando queres partilhar. Quando queres conquistar. Quando queres tentar. Este é o poder das palavras…
São as reminiscências dos bons momentos que perpetuam, por isso, devemos deixar os discursos ardilosos para quem finge não entender as palavras que têm o mesmo significado.
Filipe Almeida
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