quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Repreender o orgulho

Cruzas os braços, como se quisesses abraçar aquele momento, num passado em que recusas pertencer. Ouves as preces de quem deixou apenas um vazio e a genialidade da certeza. Sento-me agora sobre o aconchego destes segundos celestiais e percorro os pensamentos como um relâmpago, chamo-lhe retrospectiva da vida. Ao contrário da minha definição, há quem subjugue a dúvida, com um simples jogo da “roleta russa”, respiras fundo, aquele fundo que faz doer e reduzes o silêncio à (im)possibilidade de acreditar no destino. Diz-lhe, isso não é viver! Não tenhas receio, se hoje ignoraste o impensável, amanhã poderás dar valor à possibilidade de acontecer.

Filipe Almeida
Foto: Vitor Ribeiro

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