Gostava de voltar a deixar o meu mundo, para voltar a sonhar com o "teu", JUNTOS.....numa simbiose perfeita, num momento em que levitas e ficas invisível a tudo. Conseguiria desenhar os traços do teu semblante, conseguiria sentir a energia do teu "quase toque", aquele que inevitavelmente cessa o nosso doce olhar.
Num colóquio mudo, deitas-te no me colo, onde vagarosamente percorro a suavidade do teu cabelo. Precisas de um beijo e eu de um carinho.
A ternura do teu ser é fatalidade para qualquer dia mau, és respiração pausada de qualquer dúvida sentida, és valium natural para os dias em que me sinto pequeno, és o sorriso da minha lágrima.
Produzes esse efeito estranho a que chamo, Desejo!
Em confidências, encarecidas pela ausência, imploramos por uma palavra amiga, por esse "quase toque", pelo carinho e pela ternura que só estão presentes no teu mundo.
O acordar torna-se ambíguo...não quero ser ditador, no meu mundo precário. Quero a herança do teu fogo, quero o sabor da tua pele, quero o calor dos teus lábios, quero a serenidade do teu olhar, quero ser aliado da tua guerra!
Deixa-me partir, que farei desta noite aquela que nunca quererás esquecer... e não precisas de perguntar, porquê?
Se me bateres à porta, eu responderei,
Senti a tua falta!
Filipe Almeida
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário