Com a idade os meus pensamentos tornam-se mais maduros e se antigamente encontrava um caminho, hoje não me atrevo a pisar a linha que me guia.
Hoje sou eu que escrevo, na sombra desta luz artificial que retira o lustre em tudo aquilo que acredito, tento não esconder as palavras que tornam este instante num acto precário, onde as sinapses colidem vezes sem conta, transformando a química numa teoria física sem sentido, Hoje sinto medo! Num frémito desejo de não sentir, espero pelo o eco que me trouxe até aqui.
Não devia ser assim, não devia....Sem identidade perco a imunidade que os sonhos construiram, fico susceptível à desilusão e para este pequeno mundo sou apenas um ponto fixo, onde o momento resultante se torna nulo.
Abro a minha alma aos medos e respiro a infinidade necessária para acreditar que nunca me perderei. Não há surpresas e sem explicação, também tu me pedes desculpa...
Filipe Almeida
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